Política de fortalecimento amplia e consolida pesquisa na Uern

Junto com o ensino e a extensão, a pesquisa compõe a base da formação acadêmica qualificada e transformadora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), contribui para a produção de conhecimentos, a compreensão dos contextos e a transformação da sociedade.

Nos últimos anos, a Universidade manteve como prioridade a ampliação e a consolidação dos grupos de pesquisa já existentes, adotando uma política de fortalecimento e melhorando as suas respectivas avaliações junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Em 2014 havia 94 grupos de pesquisa e, depois de pequenas variações para mais ou para menos (109 em 2015, 114 em 2016, 110 em 2017, 112 em 2018 e em 2019), chegou-se ao ano de 2020 contabilizando 113 em funcionamento.

O Programa Institucional de Iniciação Científica, Tecnológica e Artístico-cultural tem como objetivo investir na orientação científica, preparando os acadêmicos para a inserção no universo científico, tanto em pesquisa básica como aplicada. Esses objetivos iniciais têm sido ampliados e diversificados ao longo da sua história, não só para atender demandas da comunidade científica, quanto de outros segmentos sociais.

Dessa forma, além de representar o primeiro estágio na carreira científica, a iniciação científica tornou-se sinônimo de oportunidade e melhor qualificação profissional em todas as áreas do conhecimento. Tem possibilitado aos alunos de graduação o acesso e a integração à cultura científica, qualificando profissionais para maior inserção em uma sociedade cada vez mais orientada pelo conhecimento científico e tecnológico.

Mais recentemente, a atuação da iniciação científica estendeu-se também ao ensino médio, com foco principal na educação para a ciência, com a institucionalização do Programa de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM). Esse investimento se traduz em métodos de pesquisa diferenciados, além da participação em eventos de divulgação científica.

Na Uern, a iniciação científica vem se consolidando e exercendo um papel fundamental no desempenho da pesquisa através de vários programas de apoio, como o Programa de Iniciação Científica com bolsas CNPq (Pibic CNPq), o Programa de Iniciação Científica com bolsas da Uern (Pibic Uern), o Programa de Iniciação Científica – Ações Afirmativas, bolsas do CNPq (Pibic AF/CNPq), o Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), bolsas do CNPq (Pibiti CNPq) e o Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio, bolsas CNPq (Pibic EM/CNPq).

A quantidade de bolsas Pibic em 2013/2014 era de 87 Pibic CNPq, 25 Pibic Uern e 50 Pibic EM. Sempre em crescimento, os números contabilizados no período 2020/2021 chegam a 96 Pibic CNPq, 100 Pibic Uern e 60 Pibic EM.

No biênio 2016-2018, a Uern ampliou em 133% o total de bolsas pagas com seus recursos, passando de 30 para 70 bolsas de iniciação científica disponibilizadas com recursos próprios por meio do Programa de Iniciação Científica com bolsas da Uern (PIBIC Uern).

O volume de recursos investidos representou para a instituição um montante total de R$ 40 mil mensais na edição 2019-2020.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEG) finalizou o processo de avaliação de propostas da nova edição Pibic que deve ocorrer entre 2021/2022, atualmente está em andamento a fase de indicação dos bolsistas.

Com relação à edição vigente 2020/2021, 274 professores submeteram projetos, sendo 263 professores com projetos aprovados, tendo entre eles 02 especialistas, 45 mestres e 216 doutores. Na edição atual do Pibic, são 465 alunos de graduação nos projetos aprovados.

“Por entender que é através do conhecimento científico que se transforma uma realidade, a gestão da Universidade, nos últimos anos, não mediu esforços no sentido de fortalecer e fomentar as estratégias voltadas pra iniciação científica. Assim, a gente consegue perceber, nesses dados dos últimos anos, um crescimento exponencial no que se refere à geração de oportunidades no âmbito da nossa academia”, comentou o professor José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti, titular da Propeg.

Avanços

Existem atualmente 114 grupos de pesquisa em atividade, em 282 linhas de pesquisa. São 262 professores e 604 alunos envolvidos. Nos últimos quatro anos foram criados 09 desses grupos.

A partir de 2019 foi estimulada no âmbito da Uern uma política de institucionalização de laboratórios de pesquisa. Havia 16 deles naquele ano e em 2020 o número foi ampliado para mais 19 laboratórios, totalizando 35.

Universidade investe em infraestrutura tecnológica e predial

A infraestrutura tecnológica e predial tem sido um dos maiores desafios das últimas gestões da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Mesmo diante das dificuldades orçamentárias, a Instituição avançou nas infraestruturas tecnológicas e prediais.

Obras melhoram acessibilidade no Campus Central da Uern

A gestão do reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto e do vice-reitor Aldo Gondim Fernandes, iniciada em 2013, teve como desafio a criação e a estruturação de uma diretoria que atuasse no processo de modernização da infraestrutura tecnológica da Uern. O desafio inicial foi estruturar um local para infraestrutura de colaboradores e sala para equipamentos, meta atingida em 2016.

Dos últimos quatro anos até hoje, tendo a professora Dra. Fátima Raquel Rosado Morais como vice-reitora (a partir de 2017), as ações de infraestrutura tecnológica compreenderam a implantação do G-Suite (2018), a modernização do Íntegra (constantemente), a implantação do Sistemas Integrados de Gestão de Serviços – SIGS (2019), Sistema Eletrônico de Informações – SEI (2019), Sistema Integrado de Gestão de Unidades Acadêmicas – SIGAA (2019 em diante), Educação a Distância, SigEleição (2020), entre outros.

Outras ações coordenadas de 2013 até 2021 pela Diretoria de Informatização (DINF) da Uern dizem respeito à elaboração de projetos de integração digital para os campi da Uern, a partir de parcerias com municípios e instituições públicas e privadas, dotação de sistemas corporativos automatizados para modernizar e promover eficiência aos procedimentos administrativos, desenvolvimento de estudos para inserir a Uern no sistema em nuvem com objetivo de modernizar o parque tecnológico etc.

No âmbito da infraestrutura predial, procurou-se investir na construção, readequação e melhoria de ambientes coletivos e multiusuários da instituição através da elaboração de material técnico de arquitetura, urbanismo e engenharias para subsidiar processos licitatórios, garantir a gradativa adequação às normas técnicas, além de auxiliar na captação de recursos e na oficialização de convênios.

Entre 2014 e 2017 foi projetado e construído o almoxarifado central do Campus Central (mais de R$ 307 mil), ampliação da capacidade de oferta de eletricidade no Campus Central e nos Campi Avançados (mais de R$ 611 mil) e obras estruturais de oferta de acessibilidade em todos os campi (mais de R$ 8 milhões).

De 2018 a 2021, as obras estruturais de oferta de acessibilidade (salas de aula, laboratórios, espaços administrativos etc) continuaram com mais de R$ 2 milhões e 309 mil investidos.