As dificuldades fazem parte da trajetória de quem enfrenta uma graduação e com limitações físicas essas barreiras são ainda maiores para alguns estudantes. Mas nada que tenha impedido Francisco Marcos da Costa Monteiro a conquistar o tão sonhado diploma de bacharel em Ciência da Computação na noite de ontem, 26, com colegas do mesmo curso e outros(as) de Ciências Biológicas.
Presidindo a solenidade no Teatro Lauro Monte Filho repleto de amigos(as) e familiares dos(as) formandos bastante emocionados, a reitora da Uern, professora Cicília Maia, dedicou, em seu discurso, o momento a todos(as) os(as) graduandos(as), em especial a Francisco Marcos.
O agora graduado agradeceu o carinho e relembrou um pouco da trajetória de 05 anos que não foi nada fácil.
“É uma conquista que não tenho nem palavras pra descrever, porque a luta foi muito grande. Foi muito difícil esses anos de luta, mas eu consegui”, comemorou.
O percurso de dificuldades normalmente encontrada pelos(as) estudantes foi agravado com a pandemia, como bem lembrou Mateus Lucas Lucena, orador da turma.
“Tivemos que aprender a lidar com as perdas, com a ansiedade, as aulas remotas, as distâncias. Hoje estamos realizando sonhos que não são só nossos, mas de nossas famílias, sendo que muitas delas é a primeira vez que têm alguém com o diploma de um curso superior. Seguiremos os caminhos que almejamos, enfrentando os desafios da profissão que escolhemos. Concluímos esse ciclo, agradeço a Deus, a universidade pública, gratuita e de qualidade. Muito sucesso a todos”, desejou.
Paraninfo da turma, o professor Egberto Mesquita parabenizou os(as) formandos(as) que estão assumindo, a partir de agora, um novo papel.
“Vocês estão aptos ao mercado de trabalho e com a missão de retribuir à sociedade tudo aquilo que foi investido em vocês nesses últimos anos. Tenho certeza que vão representar bem essa universidade. Parabéns a todos pela conquista tão sonhada”, destacou.
Graduada em Ciência da Computação na própria Uern, a reitora se emocionou ao lembrar que já esteve no mesmo lugar que os(as) formandos(as) da noite.
“Passa um filme na cabeça me colocar no lugar de vocês, que são todos vitoriosos e vitoriosas. Através da profissão, vocês podem contribuir com um futuro e mundo melhor. Fica nossa missão coletiva de continuar abrindo portas para mais pessoas como vocês terem acesso à nossa universidade, com uma educação superior pública, gratuita e de qualidade, instituição socialmente referenciada, inclusiva e includente”, ressaltou Cicília Maia.