Mulheres são maioria entre estudantes da Uern e beneficiadas em programas de apoio

A presença feminina nas salas de aula da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é superior à masculina. Dos 10.304 estudantes matriculados atualmente, 5.754 são mulheres (55,84%), enquanto 4.550 são homens (44,16%). Nos programas de apoio aos estudantes, elas também são maioria.

De acordo com dados da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, dos 30 bolsistas que recebem auxílio-moradia, 21 são mulheres (70%).

No Programa de Apoio ao Estudante, que oferta, atualmente, 238 vagas, dos 138 contemplados no primeiro semestre, 100 são do sexo feminino (72,46%). Em relação ao segundo semestre, com 100 oportunidades, 41 são ocupadas por mulheres (41%).

O Auxílio Inclusão Digital oferece apoio financeiro no valor de R$ 1 mil destinado ao custeio das despesas com aquisição de equipamentos de informática e contratação de serviços de internet, softwares ou qualquer outro item/serviço que proporcione a inclusão digital com a finalidade de garantir os meios necessários para que os discentes possam cursar os componentes curriculares ofertados no calendário acadêmico.

O benefício já chegou a 1.500 pessoas e contribui para a permanência dos alunos na Instituição nos tempos de pandemia e com atividades remotas.

Dos 91 benefícios concedidos no atual semestre (2021.2), 51 foram para mulheres (56,04%).

“A Prae tem empenhado esforços para garantir a permanência de nossas alunas, respeitando o princípio da igualdade de gênero e combatendo fortemente as dificuldades enfrentadas por nossas alunas em seu cotidiano acadêmico, sobretudo aquelas com implicações nas taxas de retenção e evasão”, destacou a pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Ana Angélica Nogueira.

O mais novo apoio da Uern para seus estudantes foi lançado recentemente: o Programa Auxílio-Creche. Trata-se de um auxílio financeiro para uso exclusivo com despesas de creche, pré-escola ou cuidador para os(as) alunos(as) que estão regularmente matriculados nos cursos de graduação e têm filhos de zero a cinco anos. Têm prioridade estudantes em condição de vulnerabilidade social.

A medida foi implantada como forma de assegurar a permanência dos pais e mães na Universidade e assegurar a igualdade de condições no exercício das atividades acadêmicas.

Dos 43 participantes desse programa, 42 são do sexo feminino (97,67%).