UERN participa de audiência pública sobre prevenção e combate a arboviroses

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) esteve representada em audiência pública na Câmara Municipal de Mossoró, na manhã desta quinta-feira, 25, através da professora Érica Louise, da Faculdade de Enfermagem (FAEN), onde foram explanadas e debatidas as questões sobre prevenção e combate a arboviroses em Mossoró.

A iniciativa partiu do vereador e professor Francisco Carlos (PP) e sintetizou conjunto de ações para reforçar o trabalho, por meio diretrizes para aperfeiçoamento da estratégia contra o vetor (mosquito Aedes aegypti).

A professora Érica Louise apresentou as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde (Medicina) e Ciências Biológicas, destacando os serviços do Núcleo de Atendimento Materno Infantil (NAMI), que presta cuidados diretamente às famílias que possuem portadores de microcefalia; as pesquisas que são realizadas em nível de graduação e pós-graduação;  ao trabalho realizado pela equipe multiprofissional da saúde às crianças; aos trabalhos de ensino realizados em escolas públicas e unidades básicas de saúde; foi citado a excelência dos trabalhos dos professores Wogelsanger Oliveira e Patrícia Barra e da Faculdade de Ciências Biológicas. Além disso, a instituição foi colocada à disposição como meio estratégico para análise dos dados, propostas de novas políticas públicas, planejamento estratégico, agenda positiva, e propôs que o olhar não se volte apenas para o mosquito, mas nos processos socioambientais sobre os criadouros e o comportamento humano que possibilita a proliferação do mosquito e consequentemente as patologias.

Segundo a professora, “o foco é sempre nas pessoas, pois é pelas pessoas e para as pessoas que nós fazemos políticas públicas, nós fazemos saúde, educação e que devem ser movidas as ações neste País”.  

Ainda foram debatidos assuntos como desenvolvimento de ações climáticas, culturais e socioeconômicas; priorização no controle biológico, e não o controle químico (fumacê); ação mais efetiva no controle de imóveis fechados; ampliação na produção de pesquisas nas áreas pelas Instituições de Ensino Superior (IES); envolvimento de alunos da rede municipal de ensino (cerca de 4 mil estudantes); contratação de neuropediatra na rede municipal de saúde para tratamento de crianças com microcefalia em decorrência do Zika Vírus; melhoramento na atuação da limpeza urbana no controle de focos do mosquito Aedes aegypti.

Fotos: cedidas.