A partir desta sexta-feira (20), o Campus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) em Patu passa a contar com uma unidade do Restaurante Popular, que irá atender a comunidade acadêmica e comunidade em geral.
Inicialmente o Restaurante irá contemplar o Programa Café Cidadão, oferecendo 200 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, ao valor simbólico de R$ 0,50. “Conseguimos fechar um ciclo que culminou com a implantação do Programa Café Cidadão, por meio do diálogo com a Secretaria do Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), atendendo uma demanda da comunidade, dos nossos estudantes e servidores. Agradecemos à sensibilidade e ao empenho da secretária Íris Oliveira e da governadora Fátima Bezerra que tem priorizado a UERN em suas ações”, afirmou o pró-reitor de Assuntos Estudantis da UERN, Erison Natécio.
O programa foi comemorado pela diretora do Campus de Patu, Cláudia Tomé, que destacou a importância do programa para a permanência dos alunos, principalmente de cidades vizinhas a Patu, no ensino superior. “Esse restaurante vai atender não apenas os alunos e à comunidade de Patu, mas os alunos que residem em outros municípios e que vêm, muitas vezes, sem tomar café da manhã. A inauguração desse programa aqui é motivo de muita alegria para todos nós”, afirmou a diretora.
Marília Ferreira é aluna do curso de Letras. “Pra gente esse Café Cidadão é muito importante porque a gente ficava dividido entre lanchar e tirar as xerox. Agora podemos fazer as duas coisas, com um lanche a R$ 0,50 centavos. É um programa de muita relevância para nós”, avaliou a estudante.
A expectativa é de que a parceria seja expandida para outros campi da UERN. Atualmente o Campus Central já possui uma unidade do Restaurante Popular, oferecendo as três principais refeições a R$ 2, a estudantes e comunidade externa. O próximo a ser beneficiado será o Campus de Pau dos Ferros.
O Restaurante Popular integra a política de segurança alimentar do Governo do Estado. À UERN, 10,38% dos alunos declararam ter renda familiar de até meio salário mínimo, enquanto 2,08% declararam não ter renda nenhuma.