O reitor explicou que entregou levantamento contábil ao consultor geral do Estado, Eduardo Nobre, assegurando a reposição de 12,035 % a partir de maio deste ano. “Mostramos a economia real que foi feita, sem implicar no orçamento”, completou. Como a primeira parcela já estava assegurada no levantamento contábil, o consultor Eduardo Nobre observou que as outras 3 parcelas negociadas deveriam ficar asseguradas em Lei, evitando, assim, novas negociações, nos próximos anos, dentro do que já havia sido acordado. A administração da UERN esclareceu que a reposição para o período de 2016 a 2018 está incluída no Plano Plurianual (PPA).
A minuta do projeto foi entregue à secretária-chefe de Gabinete Civil, Tatiana Mendes, logo depois da reunião com o consultor. O reitor Pedro Fernandes esclareceu que não foi definido prazo para envio do projeto à Assembleia Legislativa pelo Executivo. O que de novo teve nas negociações foi o entendimento de que poderá haver substituição na folha de pessoal, sem comprometimento do orçamento e a entrega da minuta para o projeto de lei.
Em respeito à comunidade acadêmica, a Agência de Comunicação da UERN (AGECOM) reitera as informações que foram divulgadas no portal da instituição. Em nenhum momento a matéria trata do fim da greve. O fim do impasse a que se refere o material jornalístico é que, até então, não havia consenso. A alternativa para o atendimento da reposição salarial foi apontada na última sexta-feira em reunião com o governador Robinson Faria. O próprio governador postou na sua conta pessoal do Instagram que, depois de uma reunião comandada pelo reitor Pedro Fernandes, havia sido encontrada uma solução legal para o fim da greve com boas perspectivas, o que ocorreu na reunião com o consultor geral do Estado.
Em nenhum momento a intenção foi distorcer os fatos. A compreensão de que a informação transparente é um direito da sociedade potiguar que mantém a UERN fez com que todos os momentos de negociação com os sindicatos, Ministério Público, parlamentares e governo do Estado fossem divulgados.
Por entender que, como acontece em toda paralisação, o fim da greve da UERN só pode ser decidido em assembleia dos professores e técnicos administrativos, é que a matéria não fez qualquer referência à condução nesse sentido.