Projeto interinstitucional, PET-Saúde tem lançamento em auditório da Facs

Nesta terça-feira (12), foi lançado o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde): Gestão e Assistência no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (Facs).

Trata-se de um projeto interinstitucional, com pressuposto na educação pelo trabalho e que se encontra na sua 10ª edição. Contemplado com o edital publicado pelo Ministério da Saúde em janeiro, o Município de Mossoró desenvolverá o programa em parceria com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e a Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (FCRN).

“O projeto vai ser desenvolvido durante um ano em que estaremos trabalhando com foco nas doenças crônicas, saúde mental e pessoas com deficiência. São 40 alunos dessas universidades. Teremos também tutores, que são preceptores, e que estarão ali desenvolvendo várias atividades dentro desse processo”, explicou Kalyana Cristina Fernandes, coordenadora do PET-Saúde.

Na Uern, haverá participação dos cursos de Medicina, Enfermagem e Educação Física; na Ufersa, Medicina; e na Faculdade Católica, Psicologia, Fisioterapia e Nutrição.

A professora Alyssandra Rodrigues, diretora da Facs, representava a Reitoria da Uern. Para ela, “a Universidade está representando o seu papel mais uma vez, porque esse é um importante projeto para a educação, para o trabalho e para a assistência à saúde. Todos serão beneficiados, os estudantes, a comunidade etc.”.

A importância do projeto é enorme, de acordo com o professor Rafael Soares, diretor da Faculdade de Enfermagem da Uern. “As outras edições que nós já tivemos promoveram grandes transformações no cenário da saúde de Mossoró. Em algumas delas – por exemplo, a última que trabalhou saúde mental – se percebeu uma grande reestruturação em termos de atenção psicossocial no município”.

“Eu penso em sentar realmente com as lideranças dessas regiões. Então, pegar o pessoal da comunidade surda, da comunidade cega, conselhos de pessoas com deficiências e, a partir das demandas deles, desenhar a rede de assistência ideal, pensando no que a gente tem disponível e no que a gente pode desenvolver”, completou a professora Tammy Rodrigues, vice-coordenadora do curso de Medicina da Ufersa e uma das tutoras do projeto.

Morgana Dantas, secretária municipal de Saúde, registrou que 61 pessoas estarão vinculadas ao programa. As bolsas chegam a R$ 1.100,00. “Tudo isso, além de ser um programa educacional, em que a gente vai beneficiar os alunos, nós vamos contemplar também a população”, disse.

Com foco nas doenças crônicas, o programa terá atividades em algumas unidades básicas de saúde (UBSs) e centros de atenção psicossocial (CAPs).