A primeira turma do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), unidade de Mossoró, iniciou o cronograma de defesa de dissertações neste mês de julho. Serão 17 alunos concluindo o mestrado até o dia 21 de agosto. Já foram realizadas três defesas.
A aluna Débora Praxedes foi uma das profissionais capacitadas pelo PROFLETRAS. Diante de professores, colegas e familiares, ela defendeu sua dissertação na tarde desta quinta-feira (30). Com o título “Multiletramentos na escola: o uso do celular e do WhatsApp nas aulas de produção textual em Língua Portuguesa”, o trabalho de Débora fez uma intervenção com alunos do 9º ano da Escola Estadual Centenário. Professora da rede Municipal de Ensino e professora substituta da UERN, Débora foi orientada pela professora Lúcia Helena. “O PROFLETAS foi desafiador. Um aprendizado constante que favorece o processo da prática docente”, afirmou Débora.
O Reitor Pedro Fernandes, acompanhado do chefe de Gabinete, Tarcísio Barra e da Pró-reitora Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação, Ivonete Soares, prestigiou a defesa da dissertação e ressaltou a importância do Mestrado Profissional: “Esse momento possui vários significados. Por muitos anos a UERN teve como foco a graduação e precisou investir na capacitação docente para fixar doutores e conquistar cursos de Pós-Graduação. Não foi fácil. Antigamente havia a ideia de priorizar apenas os mestrados acadêmicos. O mestrado profissional é realizado através de parcerias com outras instituições e atende à necessidade do país em capacitar pessoas que tenham ligação direta com o mercado de trabalho. Estabelece a formação continuada que está contida no Plano Nacional da Educação”, afirmou o Reitor Pedro Fernandes, ressaltando a ousadia da UERN em oferecer três turmas do PROFLETAS que funcionam em Mossoró, Pau dos Ferros e Assu.
Coordenador da Unidade do PROFLETRAS em Mossoró, o professor José Roberto lembrou que o PROFLETRAS foi implantado na UERN quando Pedro Fernandes era o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação. “Nossos professores do Ensino Fundamental, de Língua Portuguesa, tiveram a oportunidade de cursar o mestrado e nossa maior satisfação é saber que esse conhecimento será revertido na melhoria do ensino-aprendizagem da língua materna. Todos os trabalhos que estão sendo defendidos têm uma exigência, eles devem ser trabalhos de intervenção, não são meramente teóricos”, explicou José Roberto, complementando que o curso é restrito para profissionais da educação básica do ensino público. “Um incentivo do governo para melhorar o índice do letramento dos alunos”, concluiu José Roberto.
