Presidente da FAPERN diz que interiorização reduz desigualdades entre capital e interior

Primeiro pesquisador da UERN a presidir a Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN), o professor Emanoel Márcio aponta a interiorização da Ciência, Tecnologia e Inovação como um eficiente instrumento de redução das desigualdades ainda persistentes entre a capital e o interior. Segundo ele, as instituições localizadas no interior precisam receber estímulo para criação e aperfeiçoamento das estruturas de pesquisas.

Emanoel Márcio conta que desde o início de sua gestão, em julho de 2013, as ações da FAPERN têm sido cada vez mais direcionadas na aplicação dos recursos para projetos alinhados especialmente com a interiorização da pesquisa e pós-graduação. Um dos exemplos é a construção do CT-Infra, no Campus Central da UERN. “O CT-Infra, financiado pelo FINEP, tem como objetivo construir infraestrutura de pesquisa multiusuária para ampliação e consolidação da pós-graduação na UERN”, reforça o professor, adiantando que esse é um projeto que envolve recursos de cerca de R$ 4 milhões.

Esse novo olhar da Fundação para o interior do Estado também foi lembrado pelo presidente da FAPERN pela recente aprovação – dia 29 de outubro-, de 3 projetos da UERN de Bioquímica e Biologia Molecular; Ensino e Serviço Social. Cada um com financiamento de R$ 100 mil da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Congresso – A política de interiorização de pesquisa e pós-graduação foi assunto da conversa entre o professor Emanoel Márcio e o reitor Pedro Fernandes durante visita do presidente da FAPERN à Reitoria da UERN, na quarta-feira, 5.

O professor Emanoel Márcio Nunes veio convidar o reitor para o III Congresso FAPERN de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizado nos dias 11 e 12 deste mês, em Natal. O evento celebra os 10 anos de criação da FAPERN e visa divulgar os resultados de pesquisas financiadas pelos diversos programas operacionalizados pela Fundação. Também pretende promover a difusão e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) do Estado, além de socializar as políticas estaduais de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico e promover a integração dos setores envolvidos com o tema no RN.