Na próxima sexta-feira, 28, o professor Marcelo Viana da Costa, do Departamento de Enfermagem do Campus Avançado Maria Elisa de Albuquerque Maia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CAMEAM/UERN), será o primeiro aluno a defender tese no Doutorado Interinstitucional (DINTER) em Ciências da Saúde promovido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A história de Marcelo é um caso de superação. Após passar alguns anos como secretário municipal de saúde, ele decidiu enveredar pela carreira acadêmica.
Durante a elaboração do projeto da tese, ele percebeu que o professor Scott Reeves era bastante citado e decidiu fazer contato com ele por email. “Fiz por conta própria e ele me convidou para ir lá”, acrescentou.
Inclusive durante a defesa da tese será realizada uma vídeo-conferência com o professor Scott.
O “lá” era a Universidade da Califórnia, sediada em São Francisco. A instituição é considerada a segunda melhor dos Estados Unidos na área de saúde. Foram oito meses de aprendizado. “Foi um momento de grande transformação que me deixou empolgado com a área acadêmica e fiquei mais estimulado a desenvolver pesquisas”, acrescentou.
A tese do professor Marcelo tem como título “A Educação Interprofissional como Abordagem para Reorientação da Formação Profissional em Saúde”.
Para o coordenador operacional do DINTER, professor Wogelsanger Oliveira Pereira, o diferencial desse doutorado é que a UERN capacita os professores na própria instituição, com programas de excelência. “A vantagem é que a UERN consegue capacitar até 25 professores sem que eles precisem se afastar da instituição”, ressalta, lembrando que o professor Marcelo, o primeiro a se formar, foi um dos poucos com estágio-sanduiche, nos EUA.
Iniciado em 2010, com 17 alunos, o DINTER da saúde motivou a realização de outros dois: educação e administração. Atualmente são 33 professores a nível de Doutorado,
A UERN pretende firmar parceria com a UNESP, de Botucatu, para novo Mestrado em Saúde. “Assim como fez com Direito, a UERN aposta em Medicina”, afirma o professor Wogel.
Obs.: Texto com colaboração de Aglair Abreu