Laboratório Ítalo-Brasileiro de Formação, Pesquisa e Práticas em Saúde Coletiva segue até sexta-feira

A 11ª Edição do Laboratório Ítalo-Brasileiro de Formação, Pesquisa e Práticas em Saúde Coletiva segue até a próxima sexta-feira (26), com ações presenciais e remotas. O evento é promovido pela Associação Rede Unida, juntamente com a Uern e diversas outras instituições de ensino.

As atividades presenciais do laboratório ocorrem em Mossoró, em espaços da Uern e da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Nesta edição, o evento tem como tema “Vidas: (con)vivências na e com a pandemia” e se propõe a promover trocas de experiências através de conversas e interlocuções, seguindo múltiplas estratégias de diálogo.

As inscrições podem ser feitas no site do evento, onde se encontra também a programação completa.

Durante a cerimônia de abertura, nesta segunda-feira (22), a reitora da Uern, professora Cicília Maia, enalteceu a organização do evento e a escolha da temática desta edição.

“É pra nós um prazer participar ativamente dessa iniciativa, junto à Rede Unida. A vantagem desse modelo híbrido é nos permitir construir saberes diversos de lugares de fala. Vocês foram muito felizes na temática do evento. Neste momento, é exatamente o que estamos precisando, de ações e reflexões sobre como podemos conviver com o que aprendemos e perdemos nessa pandemia”, destacou a reitora.

Confira abaixo o resumo do evento:

O título do Laboratório, nesta edição, “Vidas: (con)vivências na e com a pandemia”, convida a tomar a própria vida como ponto de inflexão ao pensar a saúde coletiva e confronta tanto as intervenções dos sistemas e serviços de saúde como as experiências vividas na sociedade durante a pandemia de covid-19, uma emergência sanitária internacional, com forte impacto na sobrevida das populações acometidas e no “nascimento” de iniciativas originais de profissionais, populares, serviços, organizações e governos.

Se o grande número de mortes foi o desfecho dramático dessa vivência, a convivência com a pandemia também buscou a luta pela vida e pelas vidas que pediam passagem por meio da organização popular e recriação dos sistemas e serviços de saúde. A dimensão de uma pandemia colocou questões à saúde global e internacional. O adoecimento e a morte de tantas pessoas ao mesmo tempo pelo mundo afora colocou questões à subjetividade e à saúde mental. A necessidade de conversar com todo mundo colocou questões à educação popular e à formação profissional.  

A 11ª Edição do Laboratório articula-se, assim, por meio “de conteúdos” de conversa, troca e interlocução, mas, também, por meio “das formas” dessa conversa, troca e interlocução. Seguindo múltiplas e diferentes estratégias dialógicas buscar-se-á o encontro, o desafio ao pensamento e a convocação aos afetos de empatia, simpatia, alteridade e pluralidade, defesa da democracia participativa e dos movimentos autopoéticos em afirmação da vida.