UERN passa a integrar comitê central de enfretamento à situação emergencial da Saúde

Professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) agora integram o Comitê de Enfrentamento as Emergências em Saúde Pública de Importância Estadual do RN.

Com a publicação da Portaria-SEI nº 1426, de 13 de maio, o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia de Vasconcelos, alterou a composição do comitê, passando a contar, em seu grupo consultivo de especialistas, com os professores Cleber de Mesquita Andrade, Fabiano Rodrigues Maximino e Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes.

Todos são lotados no Departamento de Ciências Biomédicas, da Faculdade de Ciências da Saúde da UERN (FACS/UERN).

Nesse período da pandemia da COVID-19, a função do grupo é fundamental na pauta das políticas públicas. Ele reúne os maiores especialistas em atuação no Estado para desenvolver estudos, analisar documentos e contextos e, a partir dessa base, subsidiar a tomada de decisão na esfera administrativa do Poder Público.

Antes, a UERN integrava a reunião de representantes no âmbito regional. Com a mudança, representantes da Universidade passam a compor o grupo central de deliberações.

“É importante deixar claro que esse comitê é formado por uma equipe interdisciplinar, com vários cientistas e técnicos do Estado, de várias áreas e instituições, como das nossas universidades, e ele tem esse papel consultivo”, explicou o doutor em Engenharia Elétrica e de Computação, Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim.

Valetim é professor da Universidade Federal do RN (UFRN) e coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS).

Segundo o professor, o comitê, por meio da análise dos dados e documentos, elabora um parecer a ser enviado ao Governo do Estado, no sentido de auxiliar na adoção das políticas públicas.

Valetim destaca ainda a alta qualidade técnica do grupo, principalmente pela participação das universidades públicas, entre as quais a UERN.

Para o especialista, “a grande vantagem desse comitê científico é conhecer, de maneira muito apropriada, os problemas loco-regionais. Isso fortalece bastante o olhar da ciência dentro de um contexto aplicado, de um contexto de demandas reais da sociedade, dos serviços de saúde, bem como da gestão pública”.

Na visão da reitora em exercício da UERN, Fátima Raquel, a participação de profissionais de órgãos e instituições do interior enriquece o comitê.

“Como a região na qual a UERN está inserida também tem um forte acometimento do vírus, a Universidade, com sua competência e seu know-how, tem muito a contribuir, pensando essas diferenças regionais e propondo estratégias que ampliem a discussão para o enfrentamento da COVID-19”, disse a reitora.

Agora integrante do comitê central, o professor Fabiano Maximino, da FACS/UERN, disse considerar de “fundamental importância a contribuição da Universidade na luta contra esse inimigo invisível, que tanto modificou a nossa vida”.

Compondo o grupo central, a UERN passa a participar da linha de frente do debate e da análise de dados referentes ao estado de emergência gerado pela pandemia da COVID-19.