O Governo do Estado do Rio Grande do Norte instalou nesta quarta-feira (20) a Câmara Setorial da Indústria, órgão consultivo que tem por finalidade propor, apoiar e acompanhar projetos e ações visando o desenvolvimento sustentável do Setor Industrial do Estado.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é uma das 14 instituições que integram a Câmara, que tem como presidente o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado. Segundo ele, a Câmara vai atuar na identificação de oportunidades e dificuldades a serem superadas. “A ideia é que a Câmara faça sugestões de atividades e projetos, estudando e estabelecendo providências prioritárias de interesse comum, que contribuam, assegurem e aperfeiçoem a competitividade e o desenvolvimento sustentável do setor industrial do Rio Grande do Norte”, afirmou o presidente, que destacou também a importância da presença das Universidades na Câmara. “Precisamos levar a pesquisa para dentro das empresas, gerando inovação e aumentando a competitividade, não apenas na indústria, mas em outros setores como o comércio e a agricultura, por exemplo”.
Além da UERN, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) são Instituições de Ensino Superior (IES) que participam da Câmara, bem como a Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN).
A governadora Fátima Bezerra explicou que as Câmaras Setoriais significam um reconhecimento do Governo de que é preciso chamar a sociedade para o debate, para o diálogo, e anunciou a instalação de outras Câmaras Setoriais. “Em menos de cem dias conseguimos instalar a primeira Câmara Setorial. Outras Câmaras Setoriais virão, até porque o Rio Grande do Norte precisa, cada vez mais, olhar para o potencial extraordinário de ativos e riquezas naturais que nós temos”.
O reitor Pedro Fernandes falou em nome das IES, e destacou a importância da união entre a academia e o setor produtivo. “Já é possível ver o diferencial desta Câmara, em envolver a indústria, a empresa, os empresários e as academias, que é onde a gente tem a capacidade instalada. É preciso fazer a união entre o que se está produzindo, o que se quer produzir, o que se está com dificuldade e o que se está pesquisando. Não adianta mais fazer pesquisa e escrever artigos sem uma inserção social, sem uma inserção regional, e sem estar relacionada com o setor produtivo”, afirmou o reitor.