A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte realizou, nesta sexta-feira (25), a colação de grau extraordinária de quatro estudantes que não puderam comparecer à data original da colação ou precisaram antecipar a graduação.
Vindo de cursos e cidades distintas, mas compartilhando a alegria de concluir uma etapa marcada pelos anos de dedicação aos estudos, os graduados receberam o diploma do vice-reitor da UERN, Aldo Gondim, que presidiu a solenidade.
“Vocês trilharam muito bem esse caminho até aqui. Agora, eu espero que vocês exerçam a profissão de vocês com muito carinho”, ressaltou Aldo Gondim, parabenizou individualmente cada um dos concludentes.
Graduada no curso de Letras – Inglês do Núcleo Avançado de Ensino Superior de Macau, Francilene Fernandes não pôde ir à data prevista para sua colação por conta do falecimento da mãe, no mesmo dia da solenidade.
“Por um lado, estou muito triste pela perda e por não ter colado grau com minha turma. Mas eu sei que essa colação é a realização de um sonho para mim, é uma etapa concluída’, afirmou Francilene.
A graduada conta que, no ano em que fez o exame para ingressar no curso, foi aprovada também em uma universidade federal, mas optou pela UERN. Entre os motivos, justificou, esteve a opinião de alguns amigos que haviam passado pela instituição e lhe falado sobre a qualidade do ensino e sobre o ambiente acolhedor. “Eu queria fazer parte dessa família também”, resumiu.
Por sua vez, Luriano Marinho, que se graduou em Ciências Contábeis, no Campus Central, não pôde ir à data de sua colação porque passava por uma capacitação, em Natal, relacionada ao seu emprego, na área de contabilidade. Natural do município potiguar de Felipe Guerra, Luriano ressaltou que a colação “tardia” não diminuiu o brilho e a alegria da graduação.
De forma semelhante, o policial militar Ricardo Valadares, natural de Cabo Frio (RJ), agora graduado em História, participava de um curso na capital potiguar na data original da colação.
O quarto graduado, Altielly Montes Machado, solicitou a antecipação da colação para assumir um emprego no estado em que nasceu, Minas Gerais. “Eu me transformei como pessoa e como profissional nesse período”, afirmou, emocionado, o concludente, que terminou o curso de Medicina no Campus Central.
O depoimento do graduado emocionou também os amigos que presenciaram a colação. Uma das amigas presentes fez questão de lhe assegurar: “Se não der certo lá (em Minas Gerais), volte, que você vai ser muito bem acolhido de novo”.