A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) participou, nesta sexta-feira (28), do lançamento da cartilha do senador Jean Paul Prates sobre a instalação de usinas solares municipais.
A cartilha, elaborada pelo mandato, traz um passo a passo para os gestores municipais sobre como definir ações e estratégias que melhorem a eficiência energética nos prédios públicos e na cidade. O material também incentiva e ensina a como elaborar projetos para que as Prefeituras possam instalar suas próprias usinas solares municipais, ampliando a capacidade energética de maneira sustentável.
A solenidade de lançamento reuniu especialistas na área e representantes de entidades, como a Uern, Senai, Neoenergia, Cerne, Idema, IFRN, ABGD e ABSOLAR, além de algumas instituições bancárias que promovem incentivos para a energia renovável.
A chefe de gabinete da Reitoria e reitora eleita da Uern, professora Cicília Maia, representou a reitora Fátima Raquel Morais. Ela parabenizou o senador pela iniciativa e agradeceu o convite de incluir as instituições de ensino superior, entre elas, a Uern, na discussão.
“Já discutimos internamente a possibilidade desse campo de energias limpas ser uma nova área da Universidade, principalmente podendo atuar em cursos técnicos, de graduação, de pós-graduação e qualificação profissional. É um momento propício para a gente colocar também a instituição para essas necessidades, desde o nascedouro até questões mais complexas”, afirmou.
A Uern tem adotado medidas de sustentabilidade em suas rotinas, como a economia de papel através da implantação de sistemas, fomento à cultura da sustentabilidade, busca de recursos para a modernização da matriz energética da universidade, entre outros. Atualmente a gestão universitária está pleiteando uma emenda de bancada direcionada à usina fotovoltaica na Uern.
O Rio Grande do Norte é um dos estados que mais possui potencial energético para um bom retorno de investimentos em usinas solares, tendo atingido, em 2016, o pioneirismo de 3GW de potência apenas com energia solar, enquanto o Brasil marcava os 10 GW.