A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) conquistou mais uma patente. Desta vez, como cotitular, ao lado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Com essa, são cinco invenções da Uern patentiadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por gerir o sistema brasileiro de concessão de patentes.
A patente de invenção é de autoria do professor do departamento de Química da Uern, Carlos Henrique Catunda Pinto, e os professores Ana Clea Marinho Miranda Catunda; Renata Martins Braga; Dulce Maria de Araújo Melo e Marcus Antônio de Freitas Melo (Ufrn). O estudo é intitulado “Amostrador passivo, processo para a obtenção do biosorvente de poluentes atmosféricos e seu uso”.
Trata-se de um dispositivo para monitoramento de poluentes atmosféricos em ambientes abertos e fechados. O estudo desenvolveu um processo de tratamento de biosorvente a partir da fibra da planta Sumauma para torná-la mais capacitiva para absorver produtos orgânicos. O objetivo é limpar as impurezas presentes na estrutura e poros da fibra e melhorar a sua capacidade de sorção de produtos orgânicos presentes no ar atmosférico.
O amostrador passivo e o biosorvente de poluentes atmosféricos foram desenvolvidos para inovar a produção de amostradores passivos, sorventes e biosorventes, e a principal vantagem desse biosorvente é ser um material proveniente de fonte renovável, ou seja, amigo da natureza. Esses amostradores passivos apresentam baixos custos de fabricação.
O Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) concedeu o patenteamento do dispositivo e do processo de hidrofobização de materiais pelo período de 20 anos.
Esta é a terceira patente obtida pela Uern pelo professor Carlos Catunda.