A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), continua buscando alternativa para por fim a greve dos servidores que está completando 3 meses. A semana termina com avanços nas negociações. Na quarta-feira, o reitor Pedro Fernandes recebeu a Associação dos Docentes (ADUERN) e o Sindicato dos Técnicos Administrativos (SINTAUERN) e já no dia seguinte, teve audiência com o governador Robinson Faria.
“Há um interesse comum em resolvermos o impasse”, afirmou o reitor, explicando que os esforços persistem para evitar mais prejuizos aos estudantes, uma vez que o calendário acadêmico já está comprometido.
A nova possibilidade de entendimento surgiu em mais uma rodada de negociação com a administração da UERN, nesta quinta-feira, 20.O reitor Pedro Fernandes voltou a mostrar as planilhas contendo as informações sobre o enxugamento nas despesas para que a reposição salarial seja aplicada sem suplementação orçamentária. O governador Robinson Faria disse que com essa política de austeridade da gestão da Universidade, o governo vai buscar uma nova solução, sem os impedimentos legais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A UERN está fazendo um novo estudo contábil que será levado ao governo na segunda-feira, 24.
O vice-reitor, Aldo Gondim; a Pró-Reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças, Fátima Raquel Rosado de Morais, e o diretor da Faculdade de Ciências Econômicas(FACEM), Zezineto Mendes, também participaram dessa audiência onde houve avanço nas negociações. Pelo governo estavam presentes, ainda, a secretária-chefe de Gabinete Civil, Tatiana Mendes; o procurador-geral do Estado, Francisco Wilkie e a secretária do Trabalho e Ação Social, Juliane Faria.
O esforço da Universidade em cortar despesas para permitir a reposição de salários dentro do orçamento também foi reconhecido pelo Ministério Público (MP). Recentemente em uma audiência com a participação da senadora Fátima Bezerra, do deputado Souza e representantes dos Sindicatos e comandos de greve, o promotor Raimundo Caio dos Santos, da Educação,elogiou a gestão da UERN por ter saneado as contas para permitir a recomposição salarial.
Fotos: Rayane Mainara e AGECOM/UERN