Orgulho. Talvez seja essa a resposta mais comum quando se questiona um(a) professor(a) ou técnico(a) administrativo(a) sobre o sentimento de trabalhar na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Uern.
Na última quarta-feira, 28, foi comemorado o Dia do Servidor Público, peça fundamental para o funcionamento e melhoria das instituições. O serviço público e a sociedade só têm a ganhar quando os(as) trabalhadores(as) fazem o melhor em prol da coletividade.
Na visão da reitora em exercício da Uern, professora Dra. Fátima Raquel, o servidor público é uma figurinha indispensável para a continuidade e o desenvolvimento das ações institucionais.
“Estamos inseridos no interior do estado do Rio Grande do Norte, um estado carente, e tendemos a fazer a diferença nas regiões nas quais nós estamos, fruto do compromisso e do trabalho de docentes e técnicos administrativos, servidores públicos do nosso estado. Então, pra nós, pra nossa Uern, essas pessoas, docentes e técnicos, servidores públicos, são indispensáveis para que possamos continuar contribuindo para o desenvolvimento da nossa região”, destaca.
A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Jéssica Figueiredo, salienta que a Uern é um dos órgãos mais eficientes do RN. “Nós acreditamos que essa eficiência é um reflexo direto do trabalho que é realizado pelos seus servidores, sendo exemplo pra toda estrutura do Governo do Estado”, exalta.
Professor há 24 anos no curso de Direito, foi na Uern que Francisco Valadares Filho graduou-se. “Vislumbro que é de grande valia ser professor na Uern, pois tenho a sensação de prestar um relevante serviço, em especial à comunidade carente, com a excelente política de inclusão estabelecida pela instituição”, avalia.
Ser servidora pública significa a concretização de um sonho para a professora Andrea Kaliany, há 16 anos no Departamento de Administração da Faculdade de Ciências Econômicas – Facem.
“Trabalhar na administração pública e poder ocupar um cargo que possa fazer a diferença na vida das pessoas, que é ser professor universitário. Tenho orgulho de trabalhar na Uern, que transforma a vida das pessoas e proporciona muitos benefícios para o RN”, destaca a docente.
Sara Barroso está há quase quatro anos na Assessoria de Infraestrutura. Para ela, “é uma grande honra servir à Uern e a sua comunidade, pois é uma instituição respeitada, séria e de presença marcante em nosso estado”.
Há apenas um ano e três meses como servidora, Edigleyce Costa sente-se realizada na função que exerce no Departamento de Pós-Graduação da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Propeg. “Ser servidor público é a realização de um sonho e a Uern me proporcionou realizar esse sonho. Ganhei uma nova família. Sinto orgulho de fazer parte”, comenta.
Nesse mesmo sentido, pensa Geovani Andrade, servidor desde 2010 e que atua na Diretoria de Licitações e Contratos. “Sempre almejei trabalhar no setor público, então me sinto realizado”, define.
Trabalhar na Uern significa prestar serviço à sociedade de forma direta, reflete Daniel Filgueira, da Prefeitura do Campus Central. “Sempre tento encarar os desafios diários como maneira de poder contribuir ativamente com a nossa comunidade. Assim, digo com muito orgulho que trabalho na Universidade do Estado do Rio Grande no Norte”, enfatiza.
Além do sentimento de orgulho pela Instituição, Francisco, Andrea, Edigleyce, Sara, Geovani e Daniel têm mais coisas em comuns. Seja presencial ou remotamente, eles e os demais servidores continuaram bastante ativos ao longo desses últimos meses de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Muitos setores funcionaram apenas de forma remota no início do isolamento social. Posteriormente, devido às necessidades da continuidade da prestação de serviços, começou um sistema de rodízio de servidores nos ambientes de trabalho. Como as aulas presenciais foram suspensas em março e retomadas em setembro de forma online, os professores continuam, por enquanto, no chamado home office.
O atual contexto impôs mudança de hábitos, procedimentos, maneiras de pensar e agir. Praticamente todo mundo teve que se reinventar.
“Como trabalho com saúde e segurança ocupacional, a pandemia me fez buscar novos conhecimentos para trabalhar preventivamente os eventuais riscos e providenciar maneiras para garantir o bem-estar de todos. Então o que mudou foi meu foco de trabalho”, aponta Sara Barroso, engenheira de Segurança do Trabalho.
Com a suspensão das aulas, Andrea Kaliany continuou, de casa, trabalha na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Administração – PPC, realizando pesquisas e produzindo artigos para publicações em revistas, capítulos de livro etc.
“Tive que me reinventar em casa organizando espaço de trabalho, melhorando a velocidade do notebook e comprando novos equipamentos para auxiliar no trabalho. Tive que aprender vários sistemas para começar a lecionar de forma remota. Fiz vários treinamentos oferecidos pelo Setor de Capacitação e Treinamento da Progep, fiz cursos oferecidos por outras instituições de ensino. Também procurei ler assuntos fora de minha área de conhecimento. Equilibrar trabalho, tarefas de casa, dedicação à família e o medo de meus parentes pegar Covid. Enfim, tentar manter o equilíbrio psicológico foi o maior desafio”, enumera a professora.
A pandemia está sendo o maior desafio que Francisco Valadares vislumbrou em toda a vida. “No ambiente de trabalho, embora agisse como usuário avançado na computação, achava que não conseguiria me reinventar para o trabalho remoto, mas com os diversos cursos ofertados pela Uern se tornou fácil entrar nesse novo mundo remoto”, destacou o professor.
Edigleyce permaneceu trabalhando remotamente e, em algumas circunstâncias, teve que dar expediente presencialmente.
“Meu trabalho foi afetado parcialmente, mais no que concerne ao atendimento ao público, por trabalhar diretamente com emissão de diplomas e as entregas ficarem restritas. Mas conseguimos adequá-las, na medida do possível, a fim de não prejudicar os egressos. Como a Uern implementou sistemas e plataformas para auxiliarem no trabalho remoto, todo o restante das minhas atribuições foi possível de ser realizado em home office”, explica.
Utilizar as duas formas de trabalho pode ser uma solução temporária, conforme defende Geovani Andrade.
“O trabalho presencial ainda é necessário, uma vez que, apesar de já adotarmos o processo eletrônico (SEI), ainda existem processos físicos em tramitação. Ademais, o trabalho presencial possibilita uma maior interação entre os servidores de um mesmo setor e entre os diversos setores da Instituição. Por outro lado, o trabalho remoto possibilita uma maior agilidade no tramite processual e na resolução das demandas. O rodízio entre os servidores, de forma que cada um possa trabalhar presencialmente em alguns dias, e remotamente nos demais, pode ser uma alternativa viável no atual momento”, argumenta.
A Uern possui (dados de outubro/2020):
787 | docentes efetivos |
133 | docentes provisórios |
305 | docentes inativos |
630 | técnicos efetivos |
238 | técnicos inativos |
14 | técnicos provisórios |
2.107 | servidores no total |