A construção do Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte foi tema de audiência realizada hoje (12), em Brasília, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Prof. Pedro Fernandes, atendeu o convite do senador Jean Paul Prates (PT) e participou da audiência que contou com a presença de representantes de outras Instituições de Ensino Superior do RN, do secretário-executivo do MCTIC, Júlio Semeghini, e do presidente da FAPERN, Gilton Sampaio.
A UERN foi uma das instituições a integrar o grupo de trabalho de Ciência, Tecnologia e Inovação da equipe de transição do Governo do RN, apresentando um documento com importantes contribuições, dentre elas, o Parque Tecnológico como instrumento de desenvolvimento do RN. Por diversas ocasiões, Pedro Fernandes tem defendido a ampliação dessas ações para o interior, com abrangência em todo o território potiguar.
“Aproveitamos para entregar ao MCTI um diagnóstico sobre as expertises da UERN. Temos que valorizar nossas potencialidades. Não dá para pensar no desenvolvimento do Rio Grande do Norte sem o fortalecimento de uma política de ciência e tecnologia que envolva todas as instituições de ensino e todos os territórios do nosso Estado”, reforçou Pedro Fernandes.
Conforme a assessoria do senador Jean Paul Prates, o ministro Marcos Pontes fará uma visita às instalações do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Campus do Cérebro, em Macaíba-RN. O reitor Pedro Fernandes aproveitou para convidar a equipe do MCTI a visitar também o interior do Estado.
A criação do parque permitirá um ambiente favorável à inovação tecnológica no Estado. “É muito importante essa visita para ver as instalações e amadurecer o processo de construção do parque”, afirmou Jean Paul Prates. O secretário-executivo reconheceu que a proposta apresentada pelo Governo de Fátima Bezerra é similar ao projeto em desenvolvimento no Ministério.
O projeto do Parque Tecnológico de Macaíba-RN terá duas áreas principais: energias renováveis – eólica, solar fotovoltaica e biocombustível – e reabilitação em saúde. Além da UERN, a ação tem apoio da UFRN, UFERSA, IFRN, FAPERN, do Instituto SENAI de Inovação, e outras instituições.