O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), prof. Pedro Fernandes Ribeiro Neto, cobrou do governo o repasse financeiro em atraso referente ao plano de saúde dos servidores da instituição, para evitar a suspensão dos serviços.
A universidade foi notificada na tarde de ontem (31) pela Unimed, que anunciou a suspensão dos atendimentos na terça-feira (7) caso os repasses em atraso não sejam feitos pelo governo.
Na tarde de hoje (01), o reitor se reuniu em Natal com o secretário estadual de Planejamento, Gustavo Nogueira, e cobrou atenção especial do governo com o caso, haja vista que a suspensão dos serviços da Unimed afetará 3.995 segurados, entre servidores e dependentes. O reitor estava acompanhado do sub-chefe de gabinete da reitoria, Esdras Marchezan, e da pró-reitora adjunta de Recursos Humanos, Jéssica Neiva.
Desde o início da crise financeira do estado, os repasses referentes ao plano de saúde têm sido feitos em atraso, mas, através de diálogo entre a administração da universidade, Secretaria Estadual de Planejamento e Unimed, as faturas foram pagas sem necessidade da interrupção dos serviços. Com o acúmulo dos meses de agosto, setembro e outubro, a Unimed notificou a universidade sobre a impossibilidade de manter os serviços, caso a situação não seja regularizada até segunda-feira (6), conforme previsão contratual. “Temos, todos os meses, tido esta conversa com a Unimed e o governo, reforçando a importância da manutenção dos serviços. Por isso viemos aqui mais uma vez, buscando a garantia do nosso plano”, explicou o reitor.
Auxílio – O reitor Pedro Fernandes também esteve reunido com a chefe de gabinete, Tatiane Mendes Cunha, para pedir agilidade no andamento do projeto de lei que regulamenta o auxílio-saúde dos servidores da UERN, mantendo a versão apresentada pela universidade, garantindo a isonomia entre os servidores da instituição. A chefe de gabinete disse que está acompanhando de perto o trâmite do projeto e garantiu apoio para que o documento seja logo encaminhado à Assembleia Legislativa, onde terá que ser aprovado.