O Projeto de Extensão “UERN vai à Escola” é tema da entrevista da Revista Futuro do Pretérito, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). O projeto é desenvolvido pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e tem como objetivo promover debates voltados para formação e o acompanhamento da gestão escolar.
A entrevistada foi a Profª. Drª. Emanuela Monteiro (FE/UERN), atual coordenadora do Projeto. A entrevista teve como tema “Qual o Papel da Universidade na Resistência Popular?”, mediada pela Profª. Marina Grilli, estudante de pós-graduação da FE/USP.
O convite para a entrevista surge com base na experiência do Projeto “UERN vai à Escola” enquanto seu papel de resistência no contexto do ensino remoto. Criado em 2018, o projeto atualmente vem desenvolvendo suas atividades de forma remota com a promoção de eventos virtuais, lives, produção de conteúdo digital no Instagram com dicas de leitura, e quadros temáticos, entre outras ações que chamaram a atenção da organização da revista.
A publicação traz uma síntese dos objetivos e interesses do Projeto para o futuro, reconhecendo seu papel de expansão da Universidade para além de seus muros. “As ações extensionistas do “Uern vai à Escola” já giravam em torno de uma aproximação com a escola e com a comunidade escolar desde antes da pandemia. E à medida que o trabalho das monitoras foi sendo organizado em comissões, e que surgiram os subprojetos, o projeto foi ganhando uma dimensão bem maior, não só restrita à Uern e ao estado do Rio Grande do Norte”, diz Emanuela Monteiro.
Desde o início da pandemia, as ações do projeto passaram a ser virtuais e ganharam uma proporção nacional. “As lives trouxeram convidados e inscritos que não estariam presentes se os eventos fossem presenciais. Nós construímos essa ponte com a sociedade e com outras universidades a partir das condições objetivas que tínhamos naquele momento. E os resultados foram maravilhosos, porque houve participação de muitos estudantes, pós-graduandos, professores de outras universidades… O nome da Uern chegou longe”, avalia.
A entrevista pode ser conferida aqui.