A partir deste sábado (23), o projeto Memória Religiosa da Cidade de Natal inicia uma série de videoconferências para difundir conhecimentos sobre a memória religiosa potiguar, permeada pela memória histórica de instituições, memórias de sujeitos/grupos, de lugares e festas/práticas, numa iniciativa integrada de ensino, pesquisa e extensão, vinculada ao Departamento de Ciências da Religião do Campus Natal.
O projeto nasceu da Caminhada Espaços Sagrados do Centro Histórico de Natal, realizada em 2018 e 2019, que não ocorreu em 2020 devido à pandemia. O projeto obteve financiamento pelo Edital de Formação e Pesquisa, executado por meio da Lei Aldir Blanc, pela Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
Além da série de videoconferências, o projeto também deverá editar livro impresso e eletrônico, sobre a memória religiosa da capital.
As videoconferências serão transmitidas pelo canal do Youtube Ciências da Religião UERN Natal, sempre às 15h com os seguintes temas e datas:
23/01/2021 – Cemitério e patrimônio
30/01/2021 – Organizações e circuitos religiosos
06/02/2021 – Personalidades religiosas e patrimônio
20/02/2021 – Arquitetura religiosa e patrimônio
27/02/2021 – Patrimônio afro-religioso
06/03/2021 – Caminhada Espaços Sagrados do Centro Histórico de Natal
A primeira videoconferência terá a participação dos professores Diego Fontes, que também é historiador, e Rodson Ricardo, também cientista social e teólogo, com mediação da Profa. Dra. Irente van den Berg, também idealizadora do projeto, para tratar da riqueza religiosa e histórica do Cemitério do Alecrim.
“A importância do projeto é oportunizar que o conhecimento acerca das produções culturais e sociais no âmbito das religiões em Natal possa ser compartilhado com público amplo. As religiões e suas formas de expressão estão no mundo em quase tudo que fazemos, estão nas escolhas mais particulares e mais públicas de sujeitos e grupos. As religiões estão na arte, na comida, na forma de vestir, na forma de morar, na forma de cuidar do corpo, de cuidar de si e do outro, na forma de se relacionar com vida pública, na forma de educar, na forma de morrer, nas formas de assistir e de festejar, na forma de ritualizar o cotidiano e o sagrado, enfim, as religiões, suas crenças, valores e práticas estão em toda parte. Portanto, pretendemos dar visibilidade a elas e poder mostrar aquilo que as religiões produzem enquanto patrimônio, que deve ser valorizado”, ressalta a professora Irene.