Por maioria dos votos, os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram manter a greve. Prevaleceu o entendimento de seguir com a paralisação e aguardar a decisão do desembargador Cornélio Alves que vai decidir amanhã se o movimento é ilegal ou não.
A proposta do Governo do Estado previa reajuste de 12,35% em forma de auxílio pedagógico para os docentes com a promessa de enviar um projeto com reajuste em maior de 2016. “O projeto de lei seguindo em maio não quer dizer que sai o reajuste em maio. Aqui (no documento do Governo) não diz que esse suposto reajuste será nesse mês”, declarou o presidente da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), Lemuel Rodrigues.
O gesto foi uma demonstração de união entre os ativos e os inativos que seriam excluídos do auxílio. “O Plano de Cargos Carreiras e Salários é nossa carta magna e se a gente aceitar isso qualquer governador vai oferecer isso”, argumentou o professor aposentado Carlinhos Filgueira.
O vice-reitor Aldo Gondim esteve na assembleia e defendeu o firma da paralisação. “Eu estava torcendo para acabar. No caminho que está é melhor a categoria voltar. Nós retornamos teremos espaço para negociar. São 150 dias de greve. É muita coisa”, explicou.