Institucionalização da Extensão é vista como desafio para universidades estaduais

Convidada para fazer a conferência inaugural do IV Colóquio de Extensão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a professora Vânia Lourdes Martins Ferreira, Pró-Reitora de Extensão da Universidade do Estado do Maranhãom (UEMA), abriu sua exposição falando da vocação pioneira e espírito desafiador do mossoroense. Citou o primeiro voto feminino, o motim das mulheres, a resistência ao cangaceiro Lampião e a abolição da escravatura como referências.

Na visão da Pró-Reitora, esses fatos históricos servem de exemplo para a universidade desenvolver uma política extensionista que possa responder aos anseios da sociedade e, sobretudo, fazer com que a academia cumpra seu papel de agente transformador através de novas políticas públicas.

Embora desenvolva inúmeras ações de extensão, a Universidade precisa chegar cada vez mais perto do cidadão. E para isso, há necessidade de um processo de institucionalização mais amplo, formal. Esse foi o pensamento que predominou na abertura do Colóquio, nesta quarta-feira, no Campus Central da UERN.

Destacando os números apresentados pelo Pró-Reitor de Extensão da UERN, professor Francisco Vanderlei de Lima, o Vice-Reitor, professor Aécio Cândido, disse que o grande desafio é incorporar a axtensão na atividade acadêmica. “O aluno ganha em termos de cidadania quando incorpora a extensão”, repetiu o Vice-Reitor. A UERN desenvolve 120 projetos de extensão.

O VI Colóquio de Extensão reúne 400 alunos de todos os cursos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.  Dos 76 trabalhos aprovados, três serão premiados com medalhas e 15 serão publicados no primeiro livro Coloquio de Extensão.

O evento será realizado até amanhã (05) com exposição fotográfica, oficinas e palestras.

Mais informações:  http://proex.uern.br/coloquio