FAPERN LANÇA CIÊNCIA SEMPRE ESPECIAL NA SBPC

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN) lançou o número 17 da Revista Ciência Sempre. O evento ocorreu no estande da Fapern, na ExpoCeT, na SBPC. Produzida com o objetivo de ser distribuída durante a SBPC em Natal, a edição faz uma abordagem das atividades científicas realizadas pelas universidades no Rio Grande do Norte. Foram noticiados resultados obtidos nas instituições de ensino superior que contam com o apoio da Fapern, seja em forma de bolsas ou financiamento de pesquisas.

Justificando a captação de 70% dos recursos dos editais da Fapern, a UFRN possui atualmente 207 Bases/Grupos de Pesquisa, mais de 1.200 bolsistas e cerca de 300 alunos voluntários de Iniciação científica e tecnológica e executa cerca de 1.500 projetos nas três grandes áreas do conhecimento, informa a pró-reitora de Pesquisa, Maria Bernadete Cordeiro de Souza.

Por outros números apresentados, a universidade possui ainda 144 bolsistas de produtividade sendo 137 de produtividade em pesquisa e sete de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora, com um aumento de 40% em relação ao ano de 2008. Estes pesquisadores atuam em todas as áreas do conhecimento, nos centros acadêmicos: Biociências, incluindo as Ciências Agrárias (27); Ciências da Saúde (16); Tecnologia (37); Exatas e da Terra (43); Ciências Humanas, Letras e Artes (15); Ciências Sociais e Aplicadas (6).

Única universidade privada do estado, a Universidade Potiguar possui atualmente cerca de 223 professores e 170 alunos envolvidos na realização de 100 projetos de pesquisa, segundo o pró-reitor da instituição, Aarão Lyra. Desenvolver projetos integrados e interdisciplinares são o foco da UnP, garante o pró-reitor, que apresenta as principais pesquisas desenvolvidas.

O caráter de rede assumido pelo IFRN é acentuado pelo pró-reitor de pesquisa, José Yvan Leite. Destacando a especialização de um ou mais focos tecnológicos de cada um dos 11 campi e três núcleos avançados, Leite informa que 70 grupos de pesquisa atuam nas áreas de educação, indústria, construção civil, recursos naturais, informática, cultura, turismo, lazer, serviços, manutenção de aeronaves, hospitalidade, eletrônica, gestão e negócios, agroindústria, indústria, têxtil, mineração, alimentos, agroecologia, agronegócio, recursos pesqueiros, química, petróleo e gás e mecânica.

 

Interior

Com seis programas de mestrado em Fitotecnia, Irrigação e Drenagem, Ciência Animal, Ciências do Solo, Ciências da Computação e Produção Animal e um programa de doutorado em Fitotecnia, a Ufersa aguarda autorização da Capes para criar novos cursos stricto sensu. Os novos cursos serão: Mestrado Acadêmico em Ambiente, Tecnologia e Sociedade (interdisciplinar); Mestrado Acadêmico em Sistema de Comunicação e Automação (disciplinar); e o curso de Doutorado em Ciência Animal. É o que informa a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Maria Zuleide de Negreiros.

A grande capilaridade da UERN no interior do estado, com seis campi e 11 núcleos avançados de ensino superior é destacada pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Pedro Fernandes Ribeiro.

A Universidade possui três programas de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Física, Mestrado em Letras e Mestrado em Computação (em associação com a UFERSA). Instalados a partir de 2007, esses cursos serão avaliados pela CAPES agora em 2010. Com relação às especializações, são ofertados 22 programas de pós-graduação lato sensu. Além disso, a UERN firmou parceira com a UFRN para a oferta do Doutorado Interinstitucional (DINTER) em Ciências da Saúde, cujas aulas serão iniciadas em agosto deste ano. Com relação às propostas de criação de novos cursos, serão encaminhadas neste ano para submissão da CAPES, duas propostas, sendo uma de Mestrado em Educação e outra em Ciências Naturais (interdisciplinar). As duas matérias sobre as instituições de ensino superior instaladas em Mossoró foram escritas pela jornalista Iuska Freire.

O leitor da Ciência Sempre ainda poderá ler 11 artigos científicos, sete dos quais escritos por pesquisadores apoiados atual ou anteriormente pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex).

Os diretores da Fapern, Cláudia Machado e David Leite, escrevem sobre os seus objetos de pesquisa desenvolvidos na docência na UnP e UERN, respectivamente.