A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) quer saber aonde e como estão seus ex-alunos e de que forma eles avaliam os cursos nos quais se formaram. A Faculdade de Enfermagem (FAEN) está mobilizando seus egressos como uma forma de obter mais subsídios de avaliação que vão ajudar na implantação de melhorias para os atuais e futuros discentes.
De acordo com o diretor da FAEN, Prof. Dr. Alcivan Nunes Vieira, os docentes estão empenhados na busca pela participação dos ex-alunos no Portal do Egresso, um ambiente virtual de interação entre a UERN e os profissionais.
“Esta avaliação tem como objetivo ouvir a opinião de ex-alunos sobre os potenciais do curso, bem como sobre as suas fragilidades e necessidades de adequação quanto aos aspectos pedagógicos, sua infraestrutura, processos administrativos e de gestão”, explica.
Thiago Enngle Alves se formou em 2007, fez Especialização, Mestrado e Doutorado, já atuou como professor, coordenador de curso e também na assistência. Atualmente trabalha no Samu Metropolitano do Rio Grande do Norte e na Força Aérea Brasileira (FAB) como oficial enfermeiro do quadro de oficiais temporários.
“A licenciatura abriu muitas portas. É um curso robusto e fornece uma formação crítica que você consegue superar obstáculos e vencer desafios. A pessoa que se forma na UERN tem muitas possibilidades e tem como construir um futuro brilhante”, avaliou o egresso.
Enfermeiro formado em 2008, Theo Duarte é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e vice-diretor de ensino da Escola de Saúde.
“Nosso processo de ensino, considerando o corpo docente da época, superava as dificuldades de estrutura. Tínhamos professores muito capacitados para trabalhar um processo de formação muito bem adequado às necessidades para aquele momento, não só uma questão técnica, mas sempre frisando formar um indivíduo crítico e reflexivo dentro da sociedade. Considero que a questão do ensino foi o diferencial”, lembra.
A enfermeira Luana Morais, também formada em 2007 e atualmente servidora pública federal, disse que “o curso contribuiu muito para minha formação pessoal e profissional, principalmente quanto às questões reflexivas. Apesar de não ter sido enfatizado tanto a questão da enfermagem dentro dos hospitais, – hoje ouço relatos de que mudou – o curso estimulava muito à reflexão sobre a prática”, conclui.