Médicos e outros profissionais da saúde das residências da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) permanecem em campo prestando atendimento à população nesse período de isolamento e pandemia do novo coronavírus.
Os profissionais atuam em parceria com as unidades básicas de saúde da Prefeitura de Mossoró e com a Maternidade Almeida Castro.
“Nesse momento, a residência é de suma importância. Os residentes agora estão na linha de frente inclusive, porque, pelo fluxo do Ministério da Saúde, a porta de entrada dos [pacientes] sintomáticos respiratórios são nas emergências e na atenção primária”, disse a professora Andrea Taborda, coordenadora da Residência de Medicina de Família e Comunidade.
A professora Isabelle Cantídio coordena a Residência em Ginecologia e Obstetrícia.
Ela informa que os profissionais de sua área de atuação, além da maternidade, prestam serviços nos ambulatórios da Faculdade de Medicina da UERN às segundas, terças e quintas-feiras, atendendo gestantes a partir da 36ª semana.
A Residência Multiprofissional em Atenção Básica, Saúde da Família e Comunidade, sob a coordenação do professor Lucídio Clebeson de Oliveira, também exerce tarefa importante.
Além de médicos, há profissionais em odontologia, farmacologia, psicologia, enfermagem, serviço social e nutrição.
De acordo com a professora Andrea Taborda, os residentes atuam, dentre outros locais, com a equipe a Prefeitura de Mossoró no consultório de rua, que atende pessoas em situação de rua.
Os residentes realizam o atendimento médico e multiprofissional dessa população.
O papel da população
Nesse momento, é importante que a população não se apavore e evite aglomeração, deixando para procurar às unidades básicas para questões mais emergenciais, como doenças crônicas e casos de urgência.
“Se forem sintomas respiratórios leves, deve-se permanecer em casa, no isolamento”, orientou a professora Andrea Taborda.
Segundo a profissional, será preciso reestruturar a rede de atenção nesse momento de pandemia. Para isso, a população pode ajudar com doações de produtos como máscaras, álcool em gel e outros materiais.
“Porque está difícil até para comprar, a gente não está encontrando no mercado”, disse.
Quentinhas, águas e produtos de higiene também são bem-vindos, porque serão distribuídas para as pessoas em situação de rua.