Promover a inclusão contando uma parte da história do Brasil através de uma leitura bilíngue, entre a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O trabalho coletivo, que tem a participação de um docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), traz relatos de mulheres torturadas durante a Ditadura Militar.
O Prof. Dr. José Veranildo Lopes da Costa Junior, do Departamento de Letras Estrangeiras do Campus Avançado de Pau dos Ferros (RN), desenvolveu o trabalho com as professoras da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Shirley Porto, Fernanda Leal e Karine Viana, e Valdecy Margarida, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
São três depoimentos que estão disponíveis originalmente nos relatórios da Comissão Nacional da Verdade (2014) e foram analisados pelo professor José Veranildo em um artigo publicado na Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
“Esse projeto se vincula às ações do Laboratório Multidisciplinar de Libras (LABLIBRAS) e do curso de Libras da UFCG e tem por objetivo contribuir com informações sobre a Ditadura para a comunidade surda, mas também para a comunidade ouvinte. Trata-se de um projeto de divulgação científica e de popularização da história do nosso país”, explicou o docente.
O projeto também dialoga com as pesquisas que o professor desenvolve no Departamento de Letras Estrangeiras do Campus Avançado de Pau dos Ferros. “Além de artigos publicados sobre as reelaborações da Ditadura na literatura, também defendi uma tese de doutorado sobre a mesma temática”, acrescentou.
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