O Diretor do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), Prof. Cleber Viana, reuniu na manhã desta quinta-feira (10) profissionais da saúde no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) para falar sobre o funcionamento do órgão aos profissionais de saúde da região.
Segundo o diretor do SVO, o serviço deverá ser implantação em Mossoró até o próximo mês. Ele afirmou que o órgão que tem por finalidade esclarecer a causa mortis em casos de óbito natural por moléstia mal definida com ou sem assistência médica e fornecer as declarações de óbito, diferente do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP), que investiga homicídios.
Durante a explanação, o professor repassou aos presentes que as estatísticas de mortalidade são um importante subsídio para o conhecimento do perfil epidemiológico e para o planejamento de ações de saúde de um município ou região. E que a classificação de causa mortis como mal definida, promove uma dificuldade para a obtenção de informações estatísticas confiáveis, bem como o planejamento de ações de saúde.
Atualmente em Mossoró, o número de óbitos com diagnóstico de causa mal definida diminuiu nos últimos 03 anos, em virtude do trabalho desenvolvido pela Vigilância Epidemiológica através das análises dos prontuários médicos e pelo convênio firmado com o SAMU na avaliação e emissão dos diagnósticos de óbitos. Apesar desta diminuição, o número de causa mortis como mal definida ainda apresenta um número elevado pelo que é proconizado pelo Ministério da Saúde. Com a chegada do SVO em Mossoró haverá a possibilidade ainda mais a diminuição destes números um vez que este serviço era prestado apenas em Natal.
O SVO faz parte de uma parceria entre o Governo Federal, que repassa recursos para o custeio, Governo Estadual através da UERN, com a Prefeitura Municipal de Mossoró.
Distribuição – Com a Implantação do SVO, a UERN fica responsável pelo projeto, pela organização e por ceder o espaço para implantação do SVO. Já a Prefeitura ficará responsável pela folha de pagamento do pessoal e pela realização de um processo seletivo para a contratação de funcionários. O Ministério da Saúde destinará R$ 40 mil mensais para a manutenção do órgão, compra de insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O serviço contará com cinco médicos patologistas, 10 técnicos de necropsia, 3 auxiliares de serviços gerais, 2 assistentes sociais, 1 digitadora e 1 técnica de laboratório de patologia. O serviço abrangerá mais de 80 cidades do RN.
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