Ainda que facilite a locomoção de pessoas com deficiência ou necessidades especiais, uma estrutura criada pensando no conceito de acessibilidade não terá a eficácia prevista caso aqueles que compartilham de seus espaços não tenham os cuidados necessários para mantê-la efetivamente acessível.
Buscando garantir o uso adequado da estrutura já existente na instituição, a Diretoria de Políticas e Ações Inclusivas (DAIN) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), com a ajuda de alunos de cursos de graduação e pós-graduação, confeccionou e fixou placas de sinalização vertical no Campus Central neste mês, indicando os pontos de vagas exclusivas para pessoas com deficiência ou necessidades especiais.
A ideia é sensibilizar os frequentadores da instituição para que não apenas as vagas de carros, mas também as rampas e corredores da universidade estejam de fato acessíveis para toda a comunidade acadêmica.
“Queremos que sejam espaços de circulação livre, sem mangueiras, expositores, mesas, cadeiras, sem nada que bloqueie a mobilidade das pessoas”, destaca a diretora da DAIN, Ana Lúcia Aguiar. Em toda a UERN, destaca Ana Lúcia, há 175 alunos com deficiência.
Ao todo, informa a diretora, quatro placas foram fixadas no campus, sendo outros equipamentos previstos para os demais campi da universidade. Participaram da iniciativa 16 alunos da universidade, de vários cursos.
As quatro placas foram distribuídas entre as faculdades de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), Faculdade de Ciências Naturais (FANAT) e de Educação Física (FAEF).
Curso de braille
Nesta terça-feira (17), a DAIN deu início ao curso de braille, que conta com uma turma de 20 alunos. Ao longo do curso, os estudantes utilizarão os equipamentos do Laboratório de Acessibilidade da UERN, que conta com 12 máquinas de escrever em braille (Braille Perkins manual) e impressoras elétricas.
