O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UERN), juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais (PPGCN/UERN), o Departamento de Gestão Ambiental (DGA/UERN) e o Grupo de Estudos em Gestão Ambiental (GEGA) promoveram nesta quarta-feira (15) a palestra “Os Comitês de Bacias e os desafios para uma gestão participativa das águas no Semiárido do Brasil”.
O evento contou com a participação de representantes de todos os comitês de bacias do Rio Grande do Norte, com destaque para as bacias do Rio Apodi/Mossoró, com a participação do Prof. Dr. Rodrigo Guimarães – Departamento de Gestão Ambiental/UERN, que atualmente é presidente do Comitê Gestor da Bacia do Rio Apodi/Mossoró e o Eng. Agrônomo do SEAPAC e ex-presidente do Comitê Gestor da Bacia do Rio Piranhas/Açu, José Procópio de Lucena.
O evento teve como objetivo debater os mecanismos de gestão dos recursos hídricos no Estado, a importância da participação da sociedade nessas instâncias de decisões e os cuidados com o meio ambiente, como forma de preservar os nossos recursos hídricos superficiais e subterrâneo, visando a conservação e uso manejado da água.
A iniciativa contou ainda com a participação do Prof. Dr. Ramiro Camacho, do Departamento de Biologia/UERN e ex-presidente do Comitê da Bacia do Rio Apodi Mossoró; do Prof. Dr. Alexandre Oliveira Lima, do Departamento de Gestão Ambiental; Profª. Dra. Márcia Regina Farias da Silva, coordenadora do PPGEO/UERN; e do Prof. Dr. Alfredo Marcelo Grígio, coordenador do PPGCN/UERN.
A atividade faz parte de um ciclo de palestras que irá ocorrer ao longo de 2018 e que visa também trazer para o debate acadêmico temáticas que estejam em sintonia com a Agenda 2030 ou Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela Organização das Nações Unidas e com o prazo de 15 anos para serem alcançados. Entre as 17 metas do ODS destaca-se a necessidade de assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos.
“A importância estratégica dos recursos hídricos no Brasil não se resume ao reconhecimento de seu tamanho colossal e de sua ocorrência diversificada. Ela também diz respeito à estrutura de governança ambiental, o que aponta para a necessidade de uma gestão das águas articulada com outros níveis de governo e políticas públicas setoriais que não podem prescindir de sua utilização. Deve-se ter presente que um dos indicadores que norteiam o uso das águas é a disponibilidade de recursos hídricos que, por definição, compreende parâmetros de quantidade e qualidade das águas e, acima de tudo, envolver diferentes atores sociais na sua gestão torna-se primordial”, destaca a Profª. Márcia Regina Farias da Silva.