Neste mês de agosto, acontece em todo o Brasil a campanha #AgostoLilás que desperta a atenção da sociedade para a necessidade de combater e prevenir a violência contra a mulher. No âmbito do Rio Grande do Norte, a Lei Nº 10.066, de 30 de maio de 2016, instituiu a campanha no calendário oficial do RN.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) se veste de lilás e ressalta a importância dessa bandeira.
“Nós enquanto mulheres, precisamos amplificar cada vez mais nossa voz sobre os vários tipos de violência existentes. Temos um mês dedicado a essa pauta importante, mas chamo a atenção que devemos fazer isso como prática diária olhando e agindo com atitude e coragem para combater qualquer que seja a violência seja em casa, no trabalho e/ou lazer. Sejamos vigilantes umas com as outras, vamos nos proteger”, defende Cicília Maia, chefe de gabinete da Reitoria.
A professora Fernanda Abreu, da Faculdade de Direito (FAD), tem realizado vários estudos sobre o tema. Neste vídeo, ela aborda, juntamente com outras professoras da Uern – Patrícia Moreira e Carla Barros, do curso de Direito, Campus de Natal – a condição de vulnerabilidade das mulheres durante a Pandemia.
Fernanda Abreu explica que o dia 7 de agosto corresponde à data de aniversário da Lei Maria da Penha e, para dar ênfase a esse importante instrumento se prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres, foi criada a campanha “Agosto Lilás”.
“Para nós é muito importante fomentar o conhecimento da lei em questão, não apenas como uma norma para punição de quem pratica esse tipo de violência, mas como um conjunto de políticas públicas e ações de responsabilidade social obrigatórias para compreensão, prevenção e combate da violência em nosso país, que é o quinto no mundo na prática de violência contra as mulheres. É crucial que compreendamos isto como inaceitável e que, assim compreendendo, juntos, todos e todas, atuemos para mudar essa realidade”, afirma Fernanda.
A professora convida toda a sociedade a refletir sobre esse grave fenômeno que é violência contra a mulher.
“Um fenômeno que inferioriza, mata, que ataca frontalmente a capacidade de vivência digna e de desenvolvimento da sociedade como um todo. Que tal começarmos apoiando campanhas como esta e combatendo toda forma de violência dentro de nossas casas e nos nossos círculos de amizade? Vamos todos juntos”, convoca Fernanda Abreu.