O Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estabeleceu este ano parceria com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para a realização do estudo “Modelagem dos serviços públicos em práticas integrativas e complementares em saúde no Brasil: cenários e possibilidades”.
O estudo realiza análise documental, entrevistas e questionários com coordenadores de serviços de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde em diversos cenários. A pesquisa objetiva descrever as modalidades de serviços de PICS ofertados pelo SUS, como estão sendo implantados e quais os arranjos organizacionais adotados.
O projeto pretende conhecer cenários e modalidades dos serviços em práticas integrativas, sua ambiência, processo de trabalho integrativo, a integração com a rede de atenção à saúde e sistemas de apoio, assim como os custos para implantação e manutenção. Como produto, será produzido um relatório de modelagem dos serviços, para troca de experiências e saberes entre os profissionais que atuam na assistência em PICS.
A UERN participa da pesquisa por meio do Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares (NUPICS), sob coordenação da professora Dra. Isabel Amaral. Participam do projeto ainda os professores Dr. Lucidio Clebeson, Me. Rafael Soares e as alunas de pós-graduação do Programa Saúde e Sociedade – PPGSS/UERN Carolina Nunes e Lisandra Alves. Representando a UFRN, participa a professora Dra. Ana Tânia Sampaio, coordenadora do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde.
O ObservaPICS reúne pesquisadores e colaboradores técnicos da fundação e de diversas instituições do país. Tem apoio do Ministério da Saúde e conta com a parceria da Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas em Saúde (BVS-MTCI), do Consórcio Acadêmico Brasileiro para a Saúde Integrativa e da Rede PICS Brasil. É coordenado pela pesquisadora Islândia Carvalho, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco).
Fonte: NUPICS