Saboroso e nutritivo, o caju é facilmente encontrado no Nordeste Brasileiro, sendo um dos símbolos da região. Além de estar presente na mesa do povo nordestino, o fruto poderá ganhar uma nova utilidade, podendo servir de matéria-prima para a produção de bioutensílios.
Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) desenvolveram um projeto que utiliza o bagaço do caju, produto que geralmente é desperdiçado, como matéria-prima para a produção dos bioutensílios.
O projeto é coordenado pelo professor Carlos Henrique Catunda, do Departamento de Química da UERN.
Com o apoio do Departamento de Inovação e Empreendedorismo da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UERN (DIE/PROPEG), o projeto, através de uma Startup, foi um dos 20 selecionados em todo o Brasil no desafio de inovação Beyond Packaging da empresa e irá participar do pitch day, quando será apresentado aos executivos da Coca-Cola Brasil.
O objetivo é buscar a sustentabilidade do planeta, através do uso de novas matérias-primas e soluções para auxiliar a eliminação de plásticos nas embalagens.
O projeto será apresentado no espaço Cubo de Inovação, em São Paulo, pelos professores Frank Felisardo e Carlos Henrique Catunda, na tentativa de conseguir aporte da Coca-Cola para a implantação do negócio.
Segundo Frank Felisardo, “a iniciativa do Departamento de Inovação e Empreendedorismo da UERN tem o foco de fazer a transferência de tecnologia, das propriedades intelectuais hoje registradas na Universidade”.