Na última década, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vivenciou expressivo avanço no que se refere à pesquisa e pós-graduação. A Universidade saltou de três programas de pós-graduação, com três cursos de mestrado (Física, Ciência da Computação e Letras) em 2007, para 19 programas, sendo 21 cursos de mestrado e quatro de doutorado.
“A evolução na pós-graduação nessa trajetória, de dez anos, é uma prova categórica que a UERN vem empreendendo esforços para o cumprimento do seu papel, que é gerar oportunidades de altíssima qualidade”, diz o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Rodolfo Lopes Cavalcanti.
Somente neste ano, foram 156 alunos de mestrado e um doutor titulado. Atualmente, a Universidade conta 812 alunos matriculados em cursos de mestrado e 85 em doutorado, dos quais, 101 pós-graduandos têm bolsas CAPES/FAPERN. Além disso, a UERN conta nove bolsas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da CAPES. As bolsas de pós-graduação totalizam mais de R$ 1,53 milhão.
Para Rodolfo Cavalcanti, o crescimento na pós-graduação é reflexo de uma política institucional que a Universidade vem adotando nos últimos anos, seja na capacitação do corpo docente, seja no sentido de absorver docentes já capacitados por meio dos últimos concursos públicos.
“Recentemente tivemos um concurso e a maior parcela dos profissionais incorporada ao quadro da Universidade já vem com o título de doutor”, ilustra o pró-reitor. Paralelo a isso, nos últimos anos a Universidade vem empreendendo esforço na política de capacitação. “A gente tem conseguido capacitar nossos professores em larga escala. De modo que quase 95% do nosso corpo docente são formados por mestres e doutores, e hoje o número de doutores ultrapassou o de mestre. Temos um corpo docente altamente qualificado e que se reflete nas pesquisas e no aumento das ofertas de pós-graduação”, frisa.
O pró-reitor enfatiza que o aumento na oferta de programas de pós-graduação reflete diretamente na produção científica dentro da Universidade, tanto de forma quantitativa quanto qualitativa. “A pesquisa de pós-graduação é de maior robustez e isso significa dizer que é uma pesquisa com maior complexidade, maior aprofundamento e isso requer muitas vezes a construção de uma rede colaborativa, que envolve outros professores desta ou de outras instituições, alunos de pós-graduação e os alunos da graduação”, afirma.
Ele destaca que nos últimos anos houve um aumento importantíssimo no número de pesquisas. “Temos pesquisa de qualidade, com publicações envolvendo uma grande parcela de pesquisadores”. Somente no ano passado, foram 626 artigos em periódicos e 459 livros e capítulos de livros publicados por docentes e discentes dos programas de pós-graduação.
“À medida que a gente incorpora um programa de pós-graduação no âmbito de uma universidade significa dizer que a gente vai começar a trabalhar essa formação com uma maior excelência. Essa pós-graduação reflete em benefícios para a graduação já existente porque é um espaço de laboratório para o aprimoramento de práticas, então, a gente tem um benefício interno, institucional, mas à medida que temos pós-graduação e pesquisas mais robustas ganha também a sociedade porque todas essas pesquisas, direta ou indiretamente, se revertem em benefícios para a comunidade”, finaliza o pró-reitor.