O I Simpósio de Segurança Pública e Cidadania aberto na noite de segunda-feira (10), pelo vice-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Aldo Gondim, terá seus trabalhos retomados na noite desta terça-feira (11), com o debate sobre “Violência e Criminalidade no Brasil”, no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC). Ontem, o Prof. Dr. Fernando Gill Villa, da Universidade de Salamanca, abriu o ciclo de debates abordando o tema “Exclusão e Desigualdade Social no Mundo Contemporâneo”.
Os debates do Simpósio foram retomados às 8h, com apresentação de grupos de trabalhos, oportunidade em que discutem “Sistemas de Segurança Pública no Brasil”. A condução do debate é dos professores Andrea Maria Linhares Costa e José Osimar Gomes de Lima. Até 11h, também entram em debate por grupos de trabalhos, a Violência Urbana, coordenado pelo professor Elcimar Dantas Pereira. E ainda, Cidades Médias, Território e Violência, coordenado pelo professor João Freire Rodrigues. A partir das 19h, a conferência sobre Violência e Criminalidade no Brasil é tema de conferência da noite, a cargo do professor Alcindo José de Sá, da Universidade Federal de Pernambuco.
O encontro está sendo promovido pelo curso de Especialização em Segurança Pública e Cidadania do Departamento de Ciências Sociais e Política (DCSP), da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Os trabalhos prosseguem até quarta-feira (12), destinado a estudantes e profissionais da área. O objetivo do evento é debater elementos da segurança pública como direitos humanos e cidadania, o problema da violência que se agrava no Brasil com destaque para as regiões Norte e Nordeste.
O encontro é realizado no auditório da FAFIC no Campus Universitário Central. O Simpósio oportunizará o estreitamento das relações entre as universidades, academias de polícia e outras instituições interessadas no debate e intercâmbio de experiências capazes de subsidiar a elaboração de um documento que expresse as produções das instituições participantes, podendo se tornar uma contribuição ao Ministério da Justiça no desenvolvimento de políticas de segurança pública, sobretudo, para as populações das cidades nordestinas, que veem assustadoramente aumentar o índice de violência no interior e nas cidades médias (WAISELFIZ, 2012), considerando ainda as frágeis estruturas sociais que estas populações dispõem.
