O professor Flaubert Torquato, presidente da Associação dos Decentes da UERN (ADUERN), avaliou de forma positiva o fim da greve dos professores. Ele citou como pontos positivos a visibilidade do contingenciamento de 30% dos recursos da UERN e o apoio da sociedade ao movimento paredista.
Além disso, o sindicalista destacou a luta pela autonomia financeira da UERN que ganhou força por meio do movimento. “Esse modelo de financiamento que existe não dá mais. É preciso a autonomia financeira. Só assim a universidade pode planejar seu crescimento. Estamos elaborando uma proposta de autonomia financeira para o governo avaliar”, frisou.
De acordo com Flaubert Torquato, pesou para o fim da greve o interesse dos professores em recuperar o semestre letivo. “Resistimos o quanto pudemos. Não poderíamos esperar a greve acabar na Justiça. Imagine se o desembargador viaja? A situação ia se arrastar por vários dias”, destacou.
Também foi bem avaliado os bons resultados das negociações internas com o reitor Milton Marques. “O Reitor sinalizou positivamente a dedicação exclusiva, a urbanização do Campus Central, mais segurança e a política de expansão”, acrescentou.